sexta-feira, 8 de abril de 2011

Retrovisor.

(...) " Retrovisor nos mostra o que ficou, o que partiu. O que agora só ficou no pensamento...
... ele deixa explícito que se for pra frente, coisas ficarão pra trás. A gente só nunca sabe, que coisas são essas."
Sempre que ela queria escrever, pegava o caderno azul. E lá, despejava todas as suas viagens pensamentais, sonhos e dores, tudo misturado. Junto com outro alguém, que também cuidava do mesmo caderno, onde quer que fosse. - inclusive a quilômetros de distância física num certo mês de julho - Esse caderno, apesar de azul, tinha muitas outras cores, dentro dele. Foi companhia. Foi solidão. E registro, de muitos dias. Hoje eu não sei mais onde ele mora. Só sei que um caderno (com 96 folhas, antes de algumas serem arrancadas) fez parte de uma vida. In-tensa. E de muito amor. Eu sei.
Páginas que ficam. E outras coisas também.

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