quinta-feira, 26 de maio de 2011

Manter

...aquele velho abraço, sorriso na cara e os reais motivos.


Tava eu aqui com meus botões: "há tantos dias quero escrever alguma coisa, mesmo sem relevância sabe, só pra transformar algum sentimento em palavras sólidas." Mas não me senti motivada pra pegar algum lápis ou fazer parceria aqui com esse teclado, que agora está polvilhado com alguns farelos de bolacha.
Uma ligação. Poucos minutos. Duas pessoas do outro lado e uma saudade gigante. Mas antes de estarem do outro lado, estão aqui dentro, do lado de cá. Valor incontestável.
Eu cá com meus botões novamente: "acho que vou escrever".
- vai ver eu estava mesmo esperando por isso.. -
Queria escrever coisa bonita, sabe. Mas coisa bonita não liga pra isso não, bom mesmo é sentir. E eu sinto vontade de abraçá-las.
Quatro minutos e uma vida pulsante.
Que tipo de papel, computador ou celular traduziriam isso? Nenhum.
Afeto a gente carrega sim, na mochila da Vida.
E porque cativou, somos responsáveis. Nobres palavras da raposa ao pequeno príncipe.
Desconheço ladrão que tem poder de roubar esse tesouro. Ah...não tem mesmo.
Duas flores.
Uma, quando aos doze anos de idade me fez ver em sala de aula, o lindo coração que ela carregava, a algumas carteiras de distância. A outra, quando me fez descobrir a beleza que existem nas flores em forma de animais. Um timbu diferente de todos os outros já vistos.
Tenho mesmo é que agradecer a Deus por enfeitar meu caminho pedregozo.
Por me dar força de tirar as pedras e perceber singelas flores que sorriem pra mim. E sei que permanecerão sempre, por causa daquele tal afeto que muitos ouvem falar e poucos se encorajam em tê-los. A gente não é covarde a tal ponto.
Prometo sim, dentre meu abraço, muitos sorrisos contidos nos silêncios e nas bagunças.

Pra mim, eis um motivo nobre: O que fica, não é cerveja.
- que não morram as entrelinhas -

 Um beijo, Di e Bah.

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