sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sobre alguma dor



Durante todo esse tempo pensei nas possibilidades de te ter como uma constante de dezembro a dezembro. Sem pausas. Talvez fosse para ser assim. Só que não. Ao menos para mim, hoje.
Fraquejei na maioria das horas, o que resulta nesse monte de palavras em descompasso sem freio. São encravos, sabe. E embora eu esteja convicta que minha perspectiva a cerca do assunto tenha mudado, apesar de me encontrar terrivelmente fragmentada há dias, sinto que preciso de algo seu. Só um rastro.
Repito para mim, quantas vezes preciso for, que tu não tens domínio sobre essa mente teimosa [em alçar vôo]. Numa de nossas conversas, algumas das, cheguei a ter uma centelha de verdade sobre a companhia que eu teria em meus dias mais cruciais. Ou sou muito cega, ou você, com todo esse poder-que-vem-não-sei-da-onde, fez o que eu já pressentia. As pessoas se desgastam. 
Não te dou a atenção que você mendiga, mas te doi um "oi" para não colocar em jogo uma educação moldurada desde berço, e também para avisar que embora te negue inteiramente, eu sei que você me ensinou a ter um pouco mais de disciplina.

[T.A]
myself control.
sem extremos.
 

2 comentários:

  1. Repita, centenas de vezes se precisar, para que não deixe de ser verdade. Sem extremos.

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  2. Hoje estou com saudades de um passado =/

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Pode dividir seu fragmento mental :)