quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Esvoaçar-se


É um olhar manso, pra lá do telhado, em comunhão com litros e litros de tinta azul que derramaram naquele infinito. Os pés levitam, porque buscando se alimentar a todo custo de uma leveza  cristalizada, o peso retido no chão certamente não é uma coisa muito convidativa ao seu riso mais risonho..
Entre calos e tropeços, os pés dela ganharam asas.

Claves de sol a iluminar um coração,
às vezes apertadinho,
mas que olha para o céu e agradece.

(f)

Um comentário:

  1. Somente saudades da pessoa q há tempos meus olhos não ver...
    Beijos
    Querida Isadora...

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