segunda-feira, 6 de junho de 2011

Fluir


Eu quis não sentir. Eu quis não importar.
Desejei um abrigo fora, mas nenhum dos tais me agradaram; tampouco me acolheram como eu (ilusoriamente) pensei.
Quis tanta coisa por um breve minuto e demolí tudo depois de um respirar mais profundo...consciente.
Parte do que eu vejo não está (definitivamente) em comunhão com o que preciso. Taí uma explicação cabível.
É bela e gentil a aproximação de duas ou mais partes, por simples vontade do espírito.
É feio e repelível aquele "estar alí" por puro comodismo, conveniência ou pressão.
Comunhão fiel e incansável é aquela que quando olho pro céu, reflete todos os meus sonhos e os acolhe sem nenhum esforço... Tudo f l u i, como tem que ser.
Seres humanóides às vezes me cansam, deveras.
Quero é me esquivar de imposições e dizer sim, para aquilo que vem por vontade própria.
Por simplesmente querer ficar.
Por não carecer de explicações a outrem.
Não se engane:  o "outrem" não sabe um terço do que realmente te faz respirar.

*Caladinha, sentindo cheiro de livro novo e despedindo de tudo o que me atrasa.
Porque só eu sei do peso de cada carga em minhas costas.

Hoje quando procurei um abrigo, um bloco de papel sorriu pra mim.

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convém.
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me edificam."
 (l Coríntios, 10:23)

Um comentário:

Pode dividir seu fragmento mental :)