terça-feira, 14 de junho de 2011

Arbítrio



Que o olhar que se encanta com pequeninas coisas nunca me diga adeus. Que as notas musicais mais doces sejam absorvidas não só em audição, mas ecoadas por toda parte em mim (pulmões enchendo-se de ar curador...). Que eu não dê bola praqueles ignorantes, prodígios da superficialidade. Que eu tenha mansuetude para polvilhar um ambiente que careça calmaria (principalmente minha morada interior...). Que em todos os passos, eu tenha Deus como guia e o amor como remédio para qualquer mal.  Que as cores sejam sempre vivas, as maçãs sempre doces, os livros indispensáveis e os balões cheinhos de sopros genuínos. Que eu queira sol quando a tempestade desejar me envolver. Que meu sofrimento seja resignado. Que eu saiba que nunca estarei sozinha. Que o brilho que eu carregue não seja das roupas. Que a Lei de Talião não more em mim, porque eu sei que também erra aquele que revida. Que o egoísmo seja nada. Que mãos dadas seja tudo. Que a carência seja de coisas imperecíveis. Que a fé seja meu sustentáculo. Que a poesia se faça oração ,

"Mais uma vez Sofia tentava pensar por si mesma
 e não usar o que tinha aprendido com outras pessoas."
 (O Mundo de Sofia - página 53)

2 comentários:

  1. Palavras transformadas em oração!
    Tem sua alma ai amiga, lindo :)

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  2. Gostei, seus versos despertam coisas boas...

    -respondendo- Bom estar aqui, Isadora!

    De certa forma, conhecendo-a por meio das palavras.

    Beijo.

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Pode dividir seu fragmento mental :)